domingo, 20 de julho de 2008

DEBULHANDO O MILHO



A ani­ma­ção do “ver­de”

Mar­cel­lo Le­lis Cor­re­li­gi­o­ná­rios de Mar­cel­lo Le­lis es­tão ani­ma­dos com as pes­qui­sas que an­dam apa­re­cen­do por aí, de ins­ti­tu­tos não re­no­ma­dos. Alar­dei­am que o can­di­da­to si­quei­ris­ta sai de 11% pa­ra 26%, es­tan­do em se­gun­do lu­gar, à fren­te de Ra­ul Fi­lho (PT)


De­pu­ta­da Nil­mar é in­ves­ti­ga­da pe­lo STF

A can­di­da­ta do DEM à pre­fei­tu­ra de Pal­mas, de­pu­ta­da Nil­mar Ru­iz, es­tá na lis­ta dos 13 pe­di­dos de in­ves­ti­ga­ção con­tra par­la­men­ta­res, no Su­pre­mo Tri­bu­nal Fe­de­ral (STF). Nil­mar Ru­iz é acu­sa­da de en­vol­vi­men­to em frau­de em li­ci­ta­ção pú­bli­ca.


Ir­mão de Eli Bor­ges as­su­me se­cre­ta­ria

Jo­el Bor­ges, ir­mão do de­pu­ta­do evan­gé­li­co Eli Bor­ges (PMDB), as­su­miu, co­mo já ha­via si­do acer­ta­do com o pre­fei­to em exer­cí­cio Der­val de Pai­va, a ter­ça-fei­ra, 15, a Se­cre­ta­ria de De­sen­vol­vi­men­to, em sub­sti­tui­ção a Ru­bens Ma­la­quias Ama­ral, que dei­xa a pas­ta pa­ra as­su­mir a co­or­de­na­ção ope­ra­ci­o­nal da cam­pa­nha de Ra­ul Fi­lho (PT). A ne­go­ci­a­ção faz par­te do apoio de Eli à re­e­lei­ção de Ra­ul. O PMDB po­de pu­nir o de­pu­ta­do.


Crí­ti­cas de Si­quei­ra

Si­quei­ra Cam­pos cri­ti­ca o pro­gra­ma "Go­ver­no Mais Per­to de Vo­cê" do go­ver­no es­ta­du­al. Na sua ava­li­a­ção, o pro­gra­ma pre­ci­sa­va era "se­gu­rar o bol­so", pois não le­va­va re­cur­sos, mas po­dia até ti­rá-los. O ex-go­ver­na­dor deu mais uma cu­tu­ca­da pa­ra in­cen­di­ar a cam­pa­nha elei­to­ral: “Ten­ta­ram com­prar um par­ti­do (re­fe­rên­cia à cri­se do PSDB me­tro­po­li­ta­no), e tam­bém de­ram di­nhei­ro pra ama­ci­ar as coi­sas”. Si­quei­ra não deu no­me aos bois e cha­mou de ban­di­dos e trai­do­res an­ti­gos cor­re­li­gi­o­ná­rios seus que ban­de­a­ram pa­ra a Ali­an­ça da Vi­tó­ria do go­ver­na­dor Mar­ce­lo Mi­ran­da.


A mesmice da política palmense

A bem da verdade, estas eleições de 2008 aqui em Palmas não estão me agradando. Primeiro, porque os que postulam à prefeitura, até agora, não se fizeram claros em relação aos planos, projetos e programas de que dispõem para resolver o elenco de questões municipais pendentes, que não são poucas.

Ademais, dentro do que seria a seqüência lógica dos planos, projetos e programas, não há, de idêntico modo, qualquer alusão à forma, à maneira, aos meios, “como” esses candidatos pretendem, efetivamente, dar curso à resolução do rol de problemas a que fazemos referência todos os dias nesse site, por exemplo?

Depois, com todo o respeito aos candidatos, tenho a impressão de que estou entrando num supermercado para fazer as compras do mês e, de repente, nos demos conta de que os produtos ali oferecidos, além de caros, são de segunda categoria. Não apetecem aos olhos. Não vi nada de interessante no açougue, na peixaria e nos enlatados. Nem na padaria, que costuma ter uma diversidade maior de doces, pães e bolos bem produzidos e apetitosos. Sinto-me como se estivesse sem apetite. Doente. Comprando apenas por comprar. Porque precisamos comer. E mais nada.

Apesar dos muitos enlatados estragados, com prazo de validade vencido e outros produtos mal cheirosos, nem o gerente se faz presente para receber as reclamações e tomar as providências cabíveis, antes que o povo seja intoxicado por alguns desses produtos suspeitos.
O que se percebe, com clareza, é a distância dos candidatos em relação à população, aos seus anseios, às suas necessidades. A discussão gira em torno, exclusivamente, de uma disputa “pelo poder” e “para o poder”. Um fim em si mesmo.

Em breve começam as trocas de acusações, levantamento de suspeitas de toda ordem, começa as ameaças e o povo, que deveria ser o mais interessado, fica apenas assistindo ao eterno “bate-boca” que gira, quase sempre, em torno de justificar o injustificável. De quem é pior, e de quem é apenas ruim. Às vezes temos a impressão de que se trata de um tipo de Big Brother oficial.
Não vejo, portanto minha gente, outra saída. Por enquanto, estou convicto de que pertenço ao grupo dos indecisos...