A animação do “verde”
Marcello Lelis Correligionários de Marcello Lelis estão animados com as pesquisas que andam aparecendo por aí, de institutos não renomados. Alardeiam que o candidato siqueirista sai de 11% para 26%, estando em segundo lugar, à frente de Raul Filho (PT)
Deputada Nilmar é investigada pelo STF
A candidata do DEM à prefeitura de Palmas, deputada Nilmar Ruiz, está na lista dos 13 pedidos de investigação contra parlamentares, no Supremo Tribunal Federal (STF). Nilmar Ruiz é acusada de envolvimento em fraude em licitação pública.
Irmão de Eli Borges assume secretaria
Joel Borges, irmão do deputado evangélico Eli Borges (PMDB), assumiu, como já havia sido acertado com o prefeito em exercício Derval de Paiva, a terça-feira, 15, a Secretaria de Desenvolvimento, em substituição a Rubens Malaquias Amaral, que deixa a pasta para assumir a coordenação operacional da campanha de Raul Filho (PT). A negociação faz parte do apoio de Eli à reeleição de Raul. O PMDB pode punir o deputado.
Críticas de Siqueira
Siqueira Campos critica o programa "Governo Mais Perto de Você" do governo estadual. Na sua avaliação, o programa precisava era "segurar o bolso", pois não levava recursos, mas podia até tirá-los. O ex-governador deu mais uma cutucada para incendiar a campanha eleitoral: “Tentaram comprar um partido (referência à crise do PSDB metropolitano), e também deram dinheiro pra amaciar as coisas”. Siqueira não deu nome aos bois e chamou de bandidos e traidores antigos correligionários seus que bandearam para a Aliança da Vitória do governador Marcelo Miranda.
A mesmice da política palmense
A bem da verdade, estas eleições de 2008 aqui em Palmas não estão me agradando. Primeiro, porque os que postulam à prefeitura, até agora, não se fizeram claros em relação aos planos, projetos e programas de que dispõem para resolver o elenco de questões municipais pendentes, que não são poucas.
Ademais, dentro do que seria a seqüência lógica dos planos, projetos e programas, não há, de idêntico modo, qualquer alusão à forma, à maneira, aos meios, “como” esses candidatos pretendem, efetivamente, dar curso à resolução do rol de problemas a que fazemos referência todos os dias nesse site, por exemplo?
Depois, com todo o respeito aos candidatos, tenho a impressão de que estou entrando num supermercado para fazer as compras do mês e, de repente, nos demos conta de que os produtos ali oferecidos, além de caros, são de segunda categoria. Não apetecem aos olhos. Não vi nada de interessante no açougue, na peixaria e nos enlatados. Nem na padaria, que costuma ter uma diversidade maior de doces, pães e bolos bem produzidos e apetitosos. Sinto-me como se estivesse sem apetite. Doente. Comprando apenas por comprar. Porque precisamos comer. E mais nada.
Apesar dos muitos enlatados estragados, com prazo de validade vencido e outros produtos mal cheirosos, nem o gerente se faz presente para receber as reclamações e tomar as providências cabíveis, antes que o povo seja intoxicado por alguns desses produtos suspeitos.
O que se percebe, com clareza, é a distância dos candidatos em relação à população, aos seus anseios, às suas necessidades. A discussão gira em torno, exclusivamente, de uma disputa “pelo poder” e “para o poder”. Um fim em si mesmo.
O que se percebe, com clareza, é a distância dos candidatos em relação à população, aos seus anseios, às suas necessidades. A discussão gira em torno, exclusivamente, de uma disputa “pelo poder” e “para o poder”. Um fim em si mesmo.
Em breve começam as trocas de acusações, levantamento de suspeitas de toda ordem, começa as ameaças e o povo, que deveria ser o mais interessado, fica apenas assistindo ao eterno “bate-boca” que gira, quase sempre, em torno de justificar o injustificável. De quem é pior, e de quem é apenas ruim. Às vezes temos a impressão de que se trata de um tipo de Big Brother oficial.
Não vejo, portanto minha gente, outra saída. Por enquanto, estou convicto de que pertenço ao grupo dos indecisos...