quinta-feira, 9 de julho de 2009

A submissão do servidor do quadro geral inviabiliza o seu próprio aumento salarial



As respostas para as freqüentes perguntas quanto se sai ou não o aumento salarial do quadro geral é simples, "orea seca" que são os servidores do quadro geral vinculados a SECAD, onde 90% do efetivo possuem um CAD ou um DAS, nunca vão ter prioridade alguma. Nunca brigaram pelos SEUS direitos, ficam sempre acomodados com os cad's e das's da vida e presos a politicagem de 4 em 4 anos para manter as comissões.

Abdiquem dessa esmola dada pelos Governos/políticos e vão à luta!!! Unam-se para brigar pelo aumento de seus vencimentos e esqueçam as conquistas dos outros. Libertem-se primeiro das garras afiadas da dependência política e calculem o montante de perdas salariais que vocês já acumulam. Tem servidor que é concursado como auxiliar de serviços gerais ou assistente recebendo CAD 12, DAS 1, 2 ...E muitos ainda se acham os maiorais por terem conseguido isso através de algum deputado. Quando aposentarem, vão receber uma merreca e quando perderem a comissão, voltarão a mendigá-la por aí, beijando os pés dos mesmos políticos que as tirou. Verifiquem primeiro onde estão errando para depois saírem metralhando outras classes, principalmente a classe que também presta serviço público !

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Os Caciques de uma tribo chamada Brasil






O Cacique dentro de uma tribo indígena sempre foi responsável por aplicar as regras dentro de uma tribo, de definir os castigos e as punições aos infratores, de apaziguar os conflitos, de criar estratégias de defesa da tribo e coordenar a caça que sempre “é dividida igualitariamente” entre eles. No meio indígena existe ainda a figura do Pajé, que são respeitados não só pela idade e pelo conhecimento acumulado, mas por repassar as novas gerações, toda a história de sua tribo. Além do mais, sempre foram líderes espirituais e curandeiros, carregam um vasto conhecimento da medicina natural. Praticamente não existe classe social dentro de uma tribo e todos participam de forma igualitária do processo sustentável da tribo. Após a colonização e com o advento do capitalismo, muita coisa mudou dentro das próprias tribos e os índios passaram a ser contaminados por várias doenças dos brancos, uma delas é o de brigar muito pelo título de Cacique ou Pajé e transformar este posto, antes de grandes responsabilidades, em um posto que gere grandes privilégios.

Depois de mais um bocado de tempo, após uma a eficiente abertura democrática, os caciques e pajés (representantes do povo) dessa tribo chamada Brasil, agora são outros. Geralmente eles são carecas, alguns simpáticos outros não, “nem todos” usam terno e gravata, muitos estão de cabelo branco, alguns deles usam bigode e quando sentam a bunda em uma poltrona legislativa ou executiva não querem mais sair. A grande maioria tem alguém da família que ocupa um posto político. O povo branco, que sempre criticou os coitados dos índios e que vivem a reverenciar o seu modo de viver, ainda hoje se pergunta: Por que há tanta corrupção nas esferas políticas desse país? Já eu, fazendo outro tipo de pergunta, respondo a boa parte desta indagação...

O que leva um político a sair comprando bens e colocá-los no nome de outras pessoas (quanta generosidade), que mesmo tendo o sobrenome estampado nos Tribunais/Jornais, ainda adoram empurra o resto da família para a vida pública e que mesmo afundados em dívidas, após uma derrota política, estão sempre insistindo em concorrer a algum posto político? Que paixão desenfreada pelo cargo político é esta, que leva muitos deles a abraçar e beijar seus maiores inimigos? Quais “os fatores” que inspiram e convencem a maioria dos políticos a seguirem nessa profissão “tão ingrata”? As “suas” respostas a estas perguntas, talvez sejam as respostas para a velha interrogação de um povo, que deveria voltar a ser apenas indígena...

Mário Sérgio Melo Xavier
Autor do Blog: www.envergaduramoral.com.br