sexta-feira, 27 de junho de 2008

Finalizemos esta semana com um pouco de reflexão...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

POBRES VERSUS RICOS

Brasil: pais de ricos e pobres


Como entraremos no processo de escolha de candidatos e como costumamos vir sempre com aquela velha tese, de que os pobres são bonzinhos e os ricos malvados, vou retalhar algumas coisas que acho importante levarmos em conta nessa hora. Não tenho preconceitos nenhum com pessoas com menos condição financeira, até porque não me considero rico, pra não dizer pobre, mas tampouco sou entusiasta daqueles que só pensam em enriquecer e passam por cima dos outros feito trator. Há gente boa em todas as classes. Assim como “espertinhos”, “enganadores”, “folgados”, “aproveitadores” e “sem-vergonha” tanto no meio dos ricos como dos pobres.

Conheço muita gente “rica” (que na verdade em termos de Brasil se insere na classe média) que se preocupa com os menos afortunados. Não fazem discursos, têm o hábito de praticar certas “coisinhas” no dia-a-dia. Respeitam as relações profissionais com seus funcionários. Cumprimentam e tratam com gentileza o pessoal da limpeza, o garagista, a faxineira de sua casa. Os “pobres” (humildes funcionários), quando de boa índole, comportam-se do mesmo modo.

Tem muito “pobre” que recebe tratamento especial por parte dos “ricos” e não reconhece, volta-se contra eles na primeira oportunidade. Quem foi acolhida com bebê ao colo porque não tinha onde deixar; quem teve orientação nas horas difíceis; quem teve curso pago (pelo patrão) para melhorar de vida; quem ganhou telhas para cobrir o teto; quem recebeu óculos para enxergar melhor e até quem recebeu aulas (da patroa) para deixar de ser analfabeta.


É interessante notar que essas atitudes, tanto dos ricos como dos pobres, nunca é levada em conta quando vão soltar a velha tese já supracitada neste texto. Já presenciei inúmeras cenas em que estes - pessoas esclarecidas que se dizem “de esquerda”, de nível universitário, donos da verdade ou professores que estufam o peito ao se proclamar “defensores dos fracos e oprimidos” - trataram muito mal a empregada, o garagista, a manicure ou um garçom. Sem dó nem piedade, humilhando-os na frente de todo mundo. Por motivos banais: porque cometeram um pequeno erro, porque não se comportaram da maneira como julgavam ser a mais apropriada (servil) ou porque não foram capazes de atender (imediatamente) suas ordens.


Então minha gente, como desde criança agente já aprende, vai aí aquela velha frase: “Não julgue ninguém em vão, para amanhã não ser julgado!”

domingo, 22 de junho de 2008


Com os juros ainda sendo os mais altos do mundo como vamos crescer? Isto foi um sinal claro de que nada vai acontecer a não ser a geração de empregos para construtoras, engenharia civil e o pessoal obreiro. Emprego fixo e consolidado vai continuar em baixa em todo o país. Mas, nossa mágoa maior foi esse PAC ignorar o meio-ambiente. Estamos vivendo dias assinalados pela natureza como um basta ao comportamento predatório em todo o mundo. Parece que só aqui em nosso país a devastação não tem data para terminar, ou terminará quando a última árvore for derrubada.



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Observatorio da Imprensa - Materias - 29/07/2003


É moda falar agora em democracia
Quando se vive em uma usura
Vivemos no mundo da hipocrisia
Pervertidos pela utopia
E o povo em reza se segura
Acovardados
Tanta frescura
Neste mundo que anda sobrando é demagogia...


É ditadura na comunicação
Monopólio nos meios de transporte
Também no sistema de educação
Pra muitos falta ação e sobra sorte
Para quem vive de falação
A ditadura existe até no esporte
As normas são feitas pela economia


Da america até já ao Pólo Norte
Vivemos à beira da morte, pois a economia em tudo nos espolia
E não há quem mais se importe...
((aHomba)): O meio ambiente em perigo


Quando vejo todo este auê por conta do meio ambiente e leio as asneiras que as autoridades de plantão e os pseudo-ecologistas, orientados pelas ONGs e pelo Greenpeace, dizem sobre a Amazônia; quando identifico programas populistas e eleitoreiros por trás de supostas obras; quando vejo os centros urbanos capturados pelos poderes clandestinos, totalmente favelizados; quando percebo que o objetivo de governar foi substituído pelo show business; quando tudo isso acontece, tenho certeza que dias difíceis estão por vir!

O pior é que não temos em quem confiar. Já não se fazem figuras públicas de verdade. Fazem-se figuras populares. Estamos em plena era do pão e circo. Não vivemos tão-somente a devastação da mata atlântica ou da floresta amazônica. A devastação devastadora, em nossos dias, é a de ordem moral. São os sonhos, os ideais que estão por aí reduzidos a cinzas. Eles não oxigenam mais a nossa vida. Essa é a crise silenciosa, a chuva ácida da desesperança que desce dos céus, provocada por este crematório de valores em que estamos sendo, também, consumidos.
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