Uma liderança do primeiro escalão do governo municipal, que pediu para não ser identificada, mas que desempenha função de secretário, revelou que o mote da campanha, do próximo ano, para reeleger Raul Filho será comparando “a falta de obras e de ações administrativas” da ex-prefeita Nilmar Ruiz (DEM) com as obras e ações da gestão do atual prefeito. No caso do presidente Lula o índice de aceitação e aprovação de sua gestão era de mais de 60% dos brasileiros, situação oposta a do prefeito Raul Filho e sua administração, atualmente.
Pergunta-se: E se o candidato de maior concorrência eleitoral no próximo ano não for a deputada Nilmar, mas o deputado Eli Borges ou o ex-governador Siqueira Campos? Como ficará a campanha comparativa? Isso sem falar que parte significativa do PT regional é simpática a candidatura do deputado Eli Borges em detrimento da reeleição de Raul Filho. Um indicador da situação difícil por que passa a pré-candidatura do atual prefeito é buscar um nome sequer entre os secretários municipais que tem chance de se eleger vereador em Palmas. Em uma análise séria não será encontrado nenhum, com chances reais de eleição.
PDT com Edna busca maior visibilidade
Também pleiteia a vaga, a vereadora Edna Agnolin (PDT) que, embora não confesse, lançou seu nome mais para ganhar visibilidade do que para disputar efetivamente a cabeça de chapa na coligação da Aliança da Vitória. Devido o crescimento significativo da Aliança da Vitória, após as eleições estaduais, é natural que os partidos da coligação e de coalisão busquem ocupar maiores espaços dentro do conjunto, para evitar o enfraquecimento diante do grande número de lideranças.
Fonte: Luzinete Bispo
Alianças e conchavos quanto ao pleito de 2010 à parte – eleição municipal sempre tem influência sobre a estadual e vice-versa - analisa-se que o ex-governador Siqueira Campos tem grandes chances de retornar ao poder por meio das eleições municipais de Palmas. Pseudo-analistas políticos dos bastidores da política tocantinense afirmam que se o ex-governador for candidato pela União do Tocantins (UT) em Palmas, os demais candidatos podem adiar seus sonhos de administrar a cidade por mais quatro anos.
Os mais positivistas dão Siqueira Campos como o imbatível em uma candidatura à prefeitura metropolitana por três motivos: por usar da prerrogativa de “coitadinho” em decorrência de ter perdido o último pleito eleitoral; por ter sido principal criador da Capital e por ser “expert” em política.
A outra opção da UT seria lançar o ex-senador Eduardo tendo como vice-prefeito o deputado Marcello Lelis. Neste caso, Lelis serviria para diminuir o alto grau de rejeição do ex-prefeito da Capital. Pois desde sua administração como prefeito que o filho do ex-governador vem sendo excluído pelo eleitorado palmense.