sexta-feira, 13 de junho de 2008


Lamentavelmente hoje é comum ouvir que a ética é algo utópico, pois a corrupção e não a ética é própria da natureza humana. Argumenta-se que sempre houve corruptos. Mas será que, diante de nossa atual realidade, os antigos não foram casos excepcionais? Hoje vemos a corrupção detectada em todas as instituições, desde as públicas às privadas. Daí ser freqüente a triste constatação: a corrupção é inerente à condição humana. No meu entender esta terrível afirmação leva-nos à passividade e ao conformismo, pois, aceitando-a em sua plenitude, somos vítimas do engano de que a condição humana é uma fatalidade impregnada em cada um de nós, quando na verdade se trata de uma construção constante, de todos os dias, feita pela inteligência e pela solidariedade.



Esta tendência de atribuir a corrupção à condição humana me reporta a uma afirmação de Marx. Dizia ele: “o homem é formado pelas circunstâncias”, (...) mas, acrescentava, “é necessário formar as circunstâncias humanamente”. Sua dialética, que sabia valorizar os conflitos humanos e sociais não lhe permitia jamais contemporizar com as idéias de Rousseau, do homem bom por natureza, nem com as de Hobbes, do homem lobo do homem.
Infelizmente vivemos hoje numa sociedade em que o mundo é dos espertos e de quem tem dinheiro. Os destituídos da esperteza e da riqueza são tachados de babacas, ingênuos, otários, retrógrados e como tais merecem o desprezo.

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