sexta-feira, 18 de julho de 2008

Pesquisas são Pesquisas

Neste particular a metodologia a ser aplicada nas pesquisas de opinião ... e como conseqüência invalidam a própria pesquisa; estas falhas são comparáveis a ...


Vejo páginas e mais páginas sobre o assunto. Manchetes e mais manchetes a respeito. As probabilidades. As subidas e descidas. O fenômeno criado. A grande jogada de marketing. As simulações. Quantas e quantas vezes não se perguntou: e se as eleições fossem hoje? Um hoje sempre adiado. Tal qual a batida do martelo de um leilão. Quem dá mais? Dou-lhe uma, dou-lhe duas...quem dá mais? E os resultados foram vários. Simulações foram feitas. E ...vieram outros fatos. Até que, ventos quente e secos, sopraram de encontro a novidade. Ventos que trouxeram em forma de remoinhos outros fatos. E a candidatura, o marketing, o fenômeno, o inusitado, a surpresa, foram varridos pelos ares.

Quanto tempo perdido. Hoje a situação mudou radicalmente. E poderá mudar, muitas e muitas vezes. Depende de muitos fatos. Nem sempre políticos. Ou podem ser políticos e econômicos. Ou só econômicos. Ou nenhum dos dois. Por isso, quando me perguntam qual seria a validade das pesquisas eleitorais, costumo responder: muitas são as respostas. As pesquisas terão, por certo, muitas e muitas validades. E se prestam para muitas e muitas coisas. Mas, com certeza, posso afirmar que as pesquisas, acontecidas muito antes da realização das eleições, só se prestam, em relação aos eleitores, para criar o clima do “jogo” e de apostas. E para dar lucro. Para alguns. Em todos os sentidos da palavra lucro.

Em suma, se tona mais fácil gastar dinheiro com pesquisas para induzur a cabeça do povo, do que ir as ruas brigar pelos votos. Portanto, penso que as pesquisas deveriam ser feitas bem próximo do dia da votação, estas sim teriam mais chances de dar respostas reais quanto posição de cada candidato.

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