sexta-feira, 17 de julho de 2009

AS PRAGAS NA INTERNET À SOLTA (ANÔNIMOS)



Quando vivemos na inocência de ser criança, nós não nos envolvemos com as briguinhas, com os mexericos que rolam na cidade e toda aquela fuxicaiada sobre a vida alheia. Daí, quando agente cresce, agente percebe os danos que causam essas “pragas” da sociedade, que são os fuxicos, mexericos e falácias...Coisas típicas de gente que precisa mesmo é de um tratamento psicológico. Em certos casos mais graves, caberia até mesmo uma internação.

Por exemplo, eu particularmente sempre amei ser dianopolino, orgulho-me de ter nascido em uma cidade com um dos melhores climas do mundo, com raízes históricas e culturais, com um povo amigo e hospitaleiro. Tive a oportunidade de brincar, desfrutar de boas amizades na infância, de degustar todos os frutos silvestres do nosso cerrado e pude desbravar os pequenos e grandes paraísos naturais de nossa região. Em resumo, nascer em Dianópolis (ou em qualquer interior), como diz os adolescentes: - É tudo de bom! Bem diferentemente daqueles que nascem em uma metrópole. Por lá as pessoas não nascem, elas são fabricadas! Tanta gente nascendo ao mesmo tempo, num mesmo dia, é muito estranho isso.
Nascer em Dianopolis é bem melhor, o povo já sabe de sua existência antes mesmo de você sair da barriga da mãe. Basta a suposta mamãe ir fazer algum exame ou até mesmo supor que pode estar grávida, que no dia seguinte a cidade toda já está sabendo que Dianópolis terá um acréscimo na população. Penso que é um hábito “de parte” do povo dianopolino falar da vida alheia. Sentar nas portas das casas, nas mesas de botecos e nos salões de beleza (e agora descobriram a net), para falar de tudo, menos deles mesmos. Adoram falar dos últimos acontecimentos, ou como dizem os adolescentes: - Dos novos babados!

Infelizmente minha gente, tenho observado que este hábito tem tomado proporções ainda maiores na internet (especificamente nos sites dianopolinos). Pessoas que nunca conseguiram dar uma “freada na língua”, agora não conseguem frear os “dedos”. Possuem verdadeira compulsão em depredar a vida alheia, digitando recadinhos anônimos direcionados a fulano ou sicrano. Isso desvirtua totalmente o “sentido” da criação destes sites, que no meu entender, foram feitos para congregar e aproximar virtualmente a grande massa dianopolina espalhada pelo mundo. Eu mesmo, várias vezes, fui vítima dessas “pragas”. Portanto, ficaria muito feliz (eu e muitos dos que participam dos referidos sites) se esses anônimos deixassem para falar da vida alheia somente nas portas das ruas, nas mesas de bares e nos salões de beleza. Até porque, diferentemente dos casos supracitados, (que não tem como descobrir o autor das inverdades), na internet existe um recurso que rastreia o IP das máquinas desses falastrões. Muito cuidado!

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