Eleições 2008
Marcelo Miranda já sinalizou que só vai subir no palanque do candidato da base aliada nos municípios onde houver consenso. Interlocutores do Palácio Araguaia já confirmaram, por diversas vezes, que as pesquisas serão o parâmetro para se definir o candidato da base. Só que a palavra do governador tem muita influência e será decisiva durante o processo de consulta do eleitorado. Como a oposição não quer perder espaços, cuidou logo de lançar três pré-candidatos, para dizer que está viva e ganhar visibilidade junto à opinião pública. Parece mais um jogo de cena. Estão colocados os nomes do deputado estadual Marcello Lelis (PV), do deputado federal Eduardo Gomes (PSDB) e do ex-vice-governador Raimundo Boi (PP). Dos três, o mais cotado é Lelis, que recebeu o apoio da bancada de oposição na Assembléia, na semana passada. No documento em que os deputados da União do Tocantins justificam seu apoio a Lelis, eles argumentam que ele foi o deputado estadual mais votado em Palmas, e tem um perfil “aguerrido”. Lelis agradeceu nominalmente a cada deputado de oposição o apoio e leu a carta quando se colocou à disposição para disputar a indicação de candidato da UT à Prefeitura de Palmas. Apenas o deputado José Geraldo, presidente estadual do PTB, não subscreveu o manifesto porque o partido dele tem pré-candidato — o ex-deputado federal Antonio Jorge. O pré-candidato do PV observa que a UT tem mais três pré-candidatos à Prefeitura de Palmas. “O que estiver melhor nas pesquisas, no momento da escolha, será o candidato oficial da UT”, pondera.
ENTREVISTA - HUMBERTO COSTA
“O Tocantins está preparado para um grande salto no esenvolvimento industrial. E o Estado tem um grande potencial no setor de minérios”
Quais as oportunidades de negócios para o setor mineral no Tocantins?
Nós temos sete oportunidades de negócios para o setor mineral que estão sendo oferecidas. Duas dessas áreas se encontram no município de Porto Nacional. São 2 mil hectares com potencial para a exploração de titânio, minério utilizado na indústria química, materiais cirúrgicos e na fabricação de ligas metálicas, resistentes à corrosão. A outra área compreende 50 hectares de quartzo, substância utilizada na indústria de vidro e cerâmica, metalurgia, produção de material básico para ótica, eletrônica e telecomunicações. Outras duas oportunidades estão em Araguanã. São 1.600 hectares com potencial de grafita e ouro. A grafita é aplicada na indústria siderúrgica, de refratários, de baterias, tintas, vernizes, borrachas, fundição e produtos químicos. Em Jaú do Tocantins, a Mineratins está ofertando uma área de 315 hectares para a extração de cromo, minério usado na produção de aços inoxidáveis, ligas metálicas, resistências elétricas, tijolos refratários, entre outros. Ainda em Jaú e parte de Palmeirópolis há outra área com 400 hectares do mesmo minério e 474 hectares de zircônio, mineral do qual se extrai a zirconita para a produção de abrasivos, de aditivos refratários, tintas e cerâmica industrial. A sétima área ofertada é de ilmenita, minério rico em fonte de ferro e titânio, utilizado na indústria metalúrgica e de materiais cirúrgicos. A área para exploração é de 1.322 hectares e se encontra em Brejinho de Nazaré.
Contas rejeitadas
O ex-governador do Tocantins Siqueira Campos (PSDB) teve suas contas relativas às eleições de 2006 rejeitadas por decisão do pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-TO). O motivo principal, conforme decisão do relator, o juiz José Roberto Amêndola, foi a existência de mais de uma centena de recibos de gastos eleitorais adulterados. Conforme consta do processo, dos mais de seis mil recibos emitidos naquela época, 172 apresentaram rasura em todos os campos de preenchimento.
Projeto Manoel Alves
Foram licitados na primeira etapa do Projeto Manoel Alves, 5 mil hectares, divididos em 61 lotes para pequeno produtor qualificado, e 8 lotes empresariais. A entrega dos lotes pelo presidente da República e pelo governador do Estado permitirá que o projeto tome forma, desencadeando a produção de frutas na região Sudeste e possibilitando a realização da licitação para os lotes da segunda etapa do Projeto Manuel Alves, com previsão para se realizar ainda no primeiro semestre deste ano. O projeto Manuel Alves está localizado entre os municípios de Dianópolis e Porto Alegre do Tocantins. A pavimentação do acesso aos lotes da primeira etapa também se encontra concluída.
Foram licitados na primeira etapa do Projeto Manoel Alves, 5 mil hectares, divididos em 61 lotes para pequeno produtor qualificado, e 8 lotes empresariais. A entrega dos lotes pelo presidente da República e pelo governador do Estado permitirá que o projeto tome forma, desencadeando a produção de frutas na região Sudeste e possibilitando a realização da licitação para os lotes da segunda etapa do Projeto Manuel Alves, com previsão para se realizar ainda no primeiro semestre deste ano. O projeto Manuel Alves está localizado entre os municípios de Dianópolis e Porto Alegre do Tocantins. A pavimentação do acesso aos lotes da primeira etapa também se encontra concluída.
Foram licitados na primeira etapa do Projeto Manoel Alves, 5 mil hectares, divididos em 61 lotes para pequeno produtor qualificado, e 8 lotes empresariais. A entrega dos lotes pelo presidente da República e pelo governador do Estado permitirá que o projeto tome forma, desencadeando a produção de frutas na região Sudeste e possibilitando a realização da licitação para os lotes da segunda etapa do Projeto Manuel Alves, com previsão para se realizar ainda no primeiro semestre deste ano. O projeto Manuel Alves está localizado entre os municípios de Dianópolis e Porto Alegre do Tocantins. A pavimentação do acesso aos lotes da primeira etapa também se encontra concluída.
Fonte Geral: Jornal Opção
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