terça-feira, 4 de março de 2008

O Estado das Coisas...

Eleições 2008


Marcelo Miranda já sinalizou que só vai subir no palanque do candidato da base aliada nos municípios onde houver consenso. Interlocutores do Palácio Araguaia já confirmaram, por diversas vezes, que as pesquisas serão o parâmetro para se definir o candidato da base. Só que a palavra do governador tem muita influência e será decisiva durante o processo de consulta do eleitorado. Como a oposição não quer perder espaços, cuidou logo de lançar três pré-candidatos, para dizer que está viva e ganhar visibilidade junto à opinião pública. Parece mais um jogo de cena. Estão colocados os nomes do deputado estadual Marcello Lelis (PV), do deputado federal Eduardo Gomes (PSDB) e do ex-vice-governador Raimundo Boi (PP). Dos três, o mais cotado é Lelis, que recebeu o apoio da bancada de oposição na Assembléia, na semana passada. No documento em que os deputados da União do Tocantins justificam seu apoio a Lelis, eles argumentam que ele foi o deputado estadual mais votado em Palmas, e tem um perfil “aguerrido”. Lelis agradeceu nominalmente a cada deputado de oposição o apoio e leu a carta quando se colocou à disposição para disputar a indicação de candidato da UT à Prefeitura de Palmas. Apenas o deputado José Geraldo, presidente estadual do PTB, não subscreveu o manifesto porque o partido dele tem pré-candidato — o ex-deputado federal Antonio Jorge. O pré-candidato do PV observa que a UT tem mais três pré-candidatos à Prefeitura de Palmas. “O que estiver melhor nas pesquisas, no momento da escolha, será o candidato oficial da UT”, pondera.



ENTREVISTA - HUMBERTO COSTA


“O Tocantins está preparado para um grande salto no esenvolvimento industrial. E o Estado tem um grande potencial no setor de minérios”





Quais as oportunidades de negócios para o setor mineral no Tocantins?

Nós temos sete oportunidades de negócios para o setor mineral que estão sendo oferecidas. Duas dessas áreas se encontram no município de Porto Nacional. São 2 mil hectares com potencial para a exploração de titânio, minério utilizado na indústria química, materiais cirúrgicos e na fabricação de ligas metálicas, resistentes à corrosão. A outra área compreende 50 hectares de quartzo, substância utilizada na indústria de vidro e cerâmica, metalurgia, produção de material básico para ótica, eletrônica e telecomunicações. Outras duas oportunidades estão em Araguanã. São 1.600 hectares com potencial de grafita e ouro. A grafita é aplicada na indústria siderúrgica, de refratários, de baterias, tintas, vernizes, borrachas, fundição e produtos químicos. Em Jaú do Tocantins, a Mineratins está ofertando uma área de 315 hectares para a extração de cromo, minério usado na produção de aços inoxidáveis, ligas metálicas, resistências elétricas, tijolos refratários, entre outros. Ainda em Jaú e parte de Palmeirópolis há outra área com 400 hectares do mesmo minério e 474 hectares de zircônio, mineral do qual se extrai a zirconita para a produção de abrasivos, de aditivos refratários, tintas e cerâmica industrial. A sétima área ofertada é de ilmenita, minério rico em fonte de ferro e titânio, utilizado na indústria metalúrgica e de materiais cirúrgicos. A área para exploração é de 1.322 hectares e se encontra em Brejinho de Nazaré.

Con­tas re­jei­ta­das



O ex-go­ver­na­dor do To­can­tins Si­quei­ra Cam­pos (PSDB) te­ve su­as con­tas re­la­ti­vas às elei­ções de 2006 re­jei­ta­das por de­ci­são do ple­no do Tri­bu­nal Re­gi­o­nal Elei­to­ral do Es­ta­do (TRE-TO). O mo­ti­vo prin­ci­pal, con­for­me de­ci­são do re­la­tor, o ju­iz Jo­sé Ro­ber­to Amên­do­la, foi a exis­tên­cia de mais de uma cen­te­na de re­ci­bos de gas­tos elei­to­ra­is adul­te­ra­dos. Con­for­me cons­ta do pro­ces­so, dos mais de seis mil re­ci­bos emi­ti­dos na­que­la épo­ca, 172 apre­sen­ta­ram ra­su­ra em to­dos os cam­pos de pre­en­chi­men­to.



Pro­je­to Ma­no­el Al­ves


Fo­ram li­ci­ta­dos na pri­mei­ra eta­pa do Pro­je­to Ma­no­el Al­ves, 5 mil hec­ta­res, di­vi­di­dos em 61 lo­tes pa­ra pe­que­no pro­du­tor qua­li­fi­ca­do, e 8 lo­tes em­pre­sa­ri­ais. A en­tre­ga dos lo­tes pe­lo pre­si­den­te da Re­pú­bli­ca e pe­lo go­ver­na­dor do Es­ta­do per­mi­ti­rá que o pro­je­to to­me for­ma, de­sen­ca­de­an­do a pro­du­ção de fru­tas na re­gi­ão Su­des­te e pos­si­bi­li­tan­do a re­a­li­za­ção da li­ci­ta­ção pa­ra os lo­tes da se­gun­da eta­pa do Pro­je­to Ma­nu­el Al­ves, com pre­vi­são pa­ra se re­a­li­zar ain­da no pri­mei­ro se­mes­tre des­te ano. O pro­je­to Ma­nu­el Al­ves es­tá lo­ca­li­za­do en­tre os mu­ni­cí­pios de Di­a­nó­po­lis e Por­to Ale­gre do To­can­tins. A pa­vi­men­ta­ção do aces­so aos lo­tes da pri­mei­ra eta­pa tam­bém se en­con­tra con­cluí­da.

Fo­ram li­ci­ta­dos na pri­mei­ra eta­pa do Pro­je­to Ma­no­el Al­ves, 5 mil hec­ta­res, di­vi­di­dos em 61 lo­tes pa­ra pe­que­no pro­du­tor qua­li­fi­ca­do, e 8 lo­tes em­pre­sa­ri­ais. A en­tre­ga dos lo­tes pe­lo pre­si­den­te da Re­pú­bli­ca e pe­lo go­ver­na­dor do Es­ta­do per­mi­ti­rá que o pro­je­to to­me for­ma, de­sen­ca­de­an­do a pro­du­ção de fru­tas na re­gi­ão Su­des­te e pos­si­bi­li­tan­do a re­a­li­za­ção da li­ci­ta­ção pa­ra os lo­tes da se­gun­da eta­pa do Pro­je­to Ma­nu­el Al­ves, com pre­vi­são pa­ra se re­a­li­zar ain­da no pri­mei­ro se­mes­tre des­te ano. O pro­je­to Ma­nu­el Al­ves es­tá lo­ca­li­za­do en­tre os mu­ni­cí­pios de Di­a­nó­po­lis e Por­to Ale­gre do To­can­tins. A pa­vi­men­ta­ção do aces­so aos lo­tes da pri­mei­ra eta­pa tam­bém se en­con­tra con­cluí­da.
Fonte Geral: Jornal Opção

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