quarta-feira, 5 de março de 2008

Pense bem !



Rafael Correa: sofremos uma inaceitável agressão por parte da Colômbia
ABN

O presidente do Equador Rafael Correa expressou neste domingo numa alocução oficial, que o fato ocorrido na madrugada deste sábado em território equatoriano, onde forças militares colombianas bombardearam o norte do país assassinando a 17 membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), é uma situação “extremamente grave e intolerável”.


O curriculum mortis e a reabilitação da autocrítica
Leandro Konder

A sociedade, modernizada, precisa de organização, eficiência. Para obter um emprego, para conseguir uma promoção, fazer carreira, o sujeito precisa exibir suas qualidades, ostentar seus êxitos. Já existem até manuais que ensinam o cidadão a preparar seu curriculum vitae. A trajetória ascensional de cada um depende dessa peça de literatura, que lembra as antigas epopéias, porque nelas o protagonista – o herói – só enfrenta as dificuldades para poder acumular vitórias. Os obstáculos servem apenas para realçar seu valor. O passado é reconstituído a partir de uma ótica descaradamente “triunfalista”.



Depois de divulgar amplamente o pagamento antecipado ao FMI, em 2005, dia 21 de fevereiro de 2008 o governo anunciou mais um suposto marco histórico: o de que os ativos do país no exterior, constituídos fundamentalmente pelas reservas internacionais, superaram a dívida externa pública e privada. Alega o governo que esta é uma evidência da superação do problema da dívida. Em primeiro lugar, cabe ressaltar que este suposto recorde não passa de manipulação estatística, originada em 2001, durante o Governo FHC, e perpetuada no governo Lula: a exclusão dos empréstimos intercompanhia (dívidas de filiais de transnacionais no Brasil com suas matrizes no exterior) do cálculo da dívida externa. Estes empréstimos dobraram em 2007, passando de US$ 20 bilhões para US$ 42 bilhões, mas são ignorados pelo governo, para que possa propalar um suposto marco histórico.



Marx, expropriações e capital monetário ─ notas para o estudo do capitalismo tardio
Virgínia Fontes

Artigo da professora Virgínia Fontes estuda “a expropriação como condição social para a conversão do dinheiro em capital” e “o capital portador de juros”, para chegar a “algumas interpretações provocativas sobre o predomínio contemporâneo do capital monetário; as representações dominantes no senso comum; o lugar do trabalho na sociedade atual e o papel que nela cumprem as formas renovadas da expropriação; e a relação entre capital fictício e expropriação”.


Vocabulário gramsciano
Fundação Lauro Campos

Complexo e fragmentado como é, nem por isso o pensamento de Gramsci está destituído de vínculos e relações internas construídas ao longo dos anos em que foi elaborado, entre revisões e aprofundamentos admitidamente provisórios, em meio ao constrangimento representado pela circunstância da prisão. Este vocabulário significa, apesar disso, uma tentativa de fornecer alguns parâmetros e pontos de referência, sem a pretensão de estabelecer sentidos univocamente dados de uma vez por todas.

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