A maioria de nossos homens públicos, notadamente os políticos, foi atingida pelo vírus da corrupção. Antigamente, os fatos eram isolados e podia-se dizer: “não generalizemos, trata-se de uma minoria”. Hoje, comprova-se o contrário. A antiga exceção virou atual paradigma de comportamento. A partir da realidade observada, já não podemos afirmar, escorados em Aristóteles, que ética, política e justiça estão constituindo os três pilares da vida social brasileira. Já foi o tempo em que se podia pensar com São Tomás de Aquino que a sociedade política é construção moral e que à política mais do que administrar os bens tangíveis da sociedade caberia organizar e conduzir seu comportamento ético. Desprovido de justiça que é essencialmente ética o Estado não passa de um bando de assaltantes, conforme já nos advertia Santo Agostinho.
Ainda temos defensores dessa prática no topo da nossa justiça:
Presidente do STF: 'espetacularização das prisões' em operação da PF
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