Rapidinhas...

QUAL O PROBLEMA ? (do Jornal 1ª Página)

Pontos de ônibus

Eu, como cidadã que sou, gostaria de fazer uma pergunta sobre uma coisa que está me incomodando. Quem está pagando o consumo de energia elétrica destes pontos de ônibus, cujas lâmpadas passam a noite inteira a iluminar propagandas cujo proprietário e dono usufrui para ganho próprio e não da sociedade? Fiz esta pergunta à prefeitura e a resposta que obtive foi de que a prefeitura está pagando esta energia por ser utilizada para iluminação do ponto de coletivo, iluminação esta que trás segurança ao cidadão. Cômico se não fosse trágico, pois estes pontos estão localizados em áreas onde há o maior índice de iluminação em nossa capital. Portanto diante deste fato solicito à prefeitura de Palmas que ilumine todos os pontos de nossa capital. Ou será que só existem cidadãos dignos de segurança no centro da cidade, onde convêm estar afixado estas propagandas. Isto é uma repudia ao descaso com o dinheiro público. O meu e o seu dinheiro. Um povo de cordeiros terá sempre um governo de lobos. Obrigada.

Gabriela Oliveira – Cidadã palmense

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Custo de vida

Palmas é uma das cidades mais caras do Brasil. Tudo que você tem que comprar custa o olho da cara. O pior é que ao invés de o salário ser compatível com o alto custo de vida da população, ele é menor que em muitas cidades do país, “sempre sobra mês no final do salário” e infelizmente na minha casa nunca sobra salário no final do mês. Estou pensando seriamente em me mudar desta cidade, onde as pessoas têm que trabalhar somente para comer e pagar o aluguel. Nunca tenho dinheiro pra ir a um passeio em outras cidades, ou comprar uma roupa melhor porque o salário não dá. Tenho que escolher entre comer e me divertir. E o pior é que as contas estão cada dia mais caras, água, luz, telefone cada mês sobe um pouco mais, sempre tem um imposto a mais para pagar. Se Palmas continuar enriquecendo esses comerciantes e empobrecendo o povo, sinceramente não sei onde esta cidade vai parar.

Dinaílson Abreu Batista – morador da quadra Aureni III

TCU E A SAÚDE DO TOCANTINS

Após 45 dias de in-vestigação conjunta do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na Secretaria Estadual da Saúde do Tocantins (Sesau), as denúncias de irregularidades feitas pelo jornal Primeira Página no ano passado foram comprovadas. O resultado da auditoria do TCU e do TCE mostra que, de 2003 a 2006, recursos públicos destinados à saúde foram indevidamente aplicados.

Na oportunidade foi denunciado que a empresa Neiva & Martins Ltda. já havia consumido cerca de R$ 11,8 milhões dos cofres públicos durante o programa Governo Mais Perto de Você, quando foram realizadas consultas oftalmológicas com um tempo médio de um minuto, e distribuídos para a população óculos classificados como “de qualidade duvidosa” pelos auditores do TCU.

Dentre as ilicitudes apontadas pelos auditores, está a dispensa equivocada de licitação para a contratação dos serviços da empresa Neiva & Marins Ltda. O relatório da auditoria aponta a “dispensa de licitação para a aquisição, junto à empresa Neiva & Martins Ltda. de 3.000 óculos de grau e de 3.000 ‘estojos para óculos com logotipo do Estado’”.

Segundo foi apurado pelo TCU e pelo TCE, a Secretaria Estadual da Saúde alega não ter cumprido o processo de licitação devido à proximidade da realização do programa Governo Mais Perto de Você. Porém, a distribuição dos óculos não ocorreu durante a realização do programa, o que torna indevida a não realização do processo licitatório.

Índice provisório para 2008 apresenta distorções

Com a publicação dia 28 de junho de 2007 do índice provisório dos Municípios no ICMS, constata-se que 138 municípios do Estado do Tocantins estão sendo lesados quanto a sua base de dados na elaboração do índice, uma vez que o único beneficiado com esta publicação é o município de Palmas.

Analisando alguns itens é possível perceber esta tendência. Observando o item comércio, indústria e prestação de serviços no exercício de 2005, 24,51% de todo valor adicionado do Estado do Tocantins vinha do município de Palmas. no exercício de 2006, 30,27% de todo valor adicionado deste item vem do município de Palmas.

O item energia, no exercício de 2005, diz que 27,13% de todo consumo de energia do Estado do Tocantins provém do município de Palmas. No exercício de 2006, 28,52% de todo consumo de energia do Estado do Tocantins pertence ao município de Palmas, e no Estado do Tocantins tem algumas cidades grandes como Paraíso do Tocantins, Araguaína, Colinas do Tocantins, Gurupi, Porto Nacional, entre outras. Palmas não consome toda essa energia.

Cabe aos prefeitos provocarem órgãos como Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas do Estado e a ATM, que participa com o seu presidente do CEIPM, observar esta distorção que se faz na elaboração dos índices dos municípios, fazendo com que corrijam a base de dados dos exercícios de 2005 e 2006, uma vez que as mesmas compõem o índice de repasse para o exercício de 2008. Diversas prefeituras já recorreram sobre estes índices.

Motorista embrigado mata três em Natividade


Natividade, distante 222 km de Palmas, está de luto. No sábado, 28, por volta das 22h, o comerciante Celmo Amorim, que dirigia um Fiat Uno, atropelou na curva da Ponte do rio Salobro, três romeiros que que iam pagar promessas no povoado de Bofim.






Willian Fernandes

Descobri, por fontes suspeitíssimas, que o papa tinha programado vir a Palmas, mas, quando soube da temperatura e depois de rir achando que era brincadeira, ele disse que mandaria a benção de lá mesmo, mas prometeu que, se, da próxima vez, colocarem ar-condicionado no papa-móvel, vidro fumê e remédio contra enjôos por causa das rotatórias, ele vem.

E é falando em rotatórias que a gente vê o carinho que os moradores de Palmas têm pela cidade. Mesmo os que acham as rotatórias irritantes a chamam de queijinho. É gostoso morar num lugar onde, ao falar dos lugares, ouvimos e falamos nomes bonitos como Prata, Graciosa, Palacinho, Queijinho, Pracinha...

É claro que também tem 21, 22, 23, 44, 63, mas essa é outra história. Mas vamos convir que, com a nossa preguiça de decorar os números das quadras, quem sai ganhando são os comerciantes: "Onde você mora"; "depois do espetinho da 51, primeira direita."; "Atrás do Caçulinha"; "Na rua atrás do Marista". E por essa e outras (muitas outras) é que não dá pra negar que moramos numa Capital que é uma linda e pitoresca cidade do interior.