Até quando?Já faz muito tempo que estamos pagando juros altíssimos, impostos a perder de vista, convivendo com uma educação precária, sobrevivendo com salários ridículos...Até quando vamos viver essa situação? Eu não sei. Não consigo enxergar uma luz no fim do túnel. Nós, que poderíamos mudar tudo isso, pois somos os filhos dos filhos da ditadura, não conseguimos, muitas vezes, se organizar para fazer um bloco de carnaval pedindo R$ 50,00 de cada participante, sem que um deles ache que um outro está tirando proveito dele!
Geralmente quem pensa assim é porque faria isso. Essa é a situação mesquinha que vive o brasileiro. É melhor balançar a bunda para a TV, assistir novelas que ditam a moda ruim. É melhor assistir um programa totalmente moldado como o BBBoninho ou sonhar em ser jogador de futebol, do que querer saber como anda a economia e a política que modifica a situação de tudo e de todos. Saber, conhecer, discutir, opinar, ter o mínimo de curiosidade em saber como funciona nosso ordenamento político.
Aí, internauta, vem você e pergunta de novo: o que esse louco está falando? Eu lhes respondo: a maioria dos jovens que estão na escola hoje, no ensino médio, não sabem ou não querem saber quem são as pessoas que votam os projetos que decidirão seu futuro.
Então agora eu pergunto: Seria um bando de sem futuro? O que podemos fazer para mudar essa situação? Falar, escrever, nos mostrar sem medo de sermos discriminados, rotulados, enfim, qualquer coisa que um fraco é capaz de dizer sobre uma pessoa que não teme e não trai sua consciência, seus princípios de cidadania.
Somos tão fortes e tão grandes, e como diz uma certa música, até quando vamos viver nos guetos? Até quando vamos deixar eles lá em cima, governar um país que poderia ser potência mundial; grande exportador de grãos, minério, combustível, máquinas, e tantas outras coisas.
Lamentável nossa atuação nesse teatro de fantoches!
Até quando brasileiros? Talvez até nós morrermos e deixarmos nossos filhos aqui, um pouco mais acomodados que agente, decidindo os rumos do país!
Mário Sérgio
