A Feira do Livro é sem dúvidas um grande evento. Ele sim deveria ser um programa prioritário do Governo, que também saisse da capital para chegar mais perto de você. Não estou aqui para questionar a sua escência nem sua eficácia. Apenas acho que poderíamos obter os mesmos resultados com um menor custo.
Vendo que a feira do livro tem se firmado na praça dos girassois, e de acordo com o que foi noticiado o ano passado, enquanto faltam livros no ensino fundamental, médio e EJA - Escola de Jovens e Adultos - , a Secretaria gastou R$ 5 mil (cinco milhões de reais) com o salão do livro. Muita gente comentava que temos o centro de conveções que baratearia o cutso do evento, mas parece que os organizadores não estão afim de mudar nada. Se é um evento que beneficia a capital, não teríamos nenhum problema no uso do referido centro.
Gastando apenas a metade desse montante, poderíamos ter R$ 2,5 mil (dois milhões e meio de reais) para ser investido na estruturação fixa, divulgação e aplicação de uma versão descentralizada do próprio projeto. Que levaria parte deste evento para os extremos interiores do estado. Não se sabe ainda, se está contabilizado junto ao montante de recurso do evento, o que as prefeituras e o próprio estado gasta com diárias dos funcionários que participam do evento.
Antes que venham as críticas quanto a minha opinião, espero que o povo entenda e abra o olho para a questão, pois o governo utiliza “dinheiro público” (seu e meu) para colocar livrarias particulares dentro de uma barraca luxuosa, para vender livros muitas vezes mais caro na interrnet.
Mário Sérgio
