quinta-feira, 12 de julho de 2007

Ciência


PERFIL :: KARL FRIEDRICH VON MARTIUS

Em 1817, chegava ao Brasil uma missão austríaca que trazia a arquiduquesa Leopoldina para se casar com D. Pedro I. Na expedição, vieram também cientistas e artistas europeus, entre eles o jovem botânico alemão Karl Friedrich Philipp von Martius. Seu trabalho durante a viagem renderia a obra Flora brasiliensis , que levou 66 anos para ser concluída e é ainda hoje o mais completo e abrangente levantamento da flora nacional.



Rio de Janeiro submerso? Revista CH

Cientistas discutem como evitar danos causados pelo aumento do nível do mar


Amazônia é grande emissora de metano

Elevada emissão natural do gás reforça necessidade de reduzir participação humana no efeito estufa

O réptil de duas cabeças

Colunista apresenta animal marinho com dois crânios e pescoços encontrado na China

O fim de um mito

Estudo desmente estereótipo segundo o qual as mulheres falam mais do que os homens
Cromossomo X também permite estudar ancestralidade

Os estudos genéticos de ancestralidade de populações costumam ser feitos pela análise do cromossomo Y ou do DNA mitocondrial, que são transmitidos integralmente de geração em geração, o primeiro nas linhagens paternas e o segundo nas linhagens maternas. Agora, um grupo de geneticistas brasileiros mostra que é possível também investigar a genealogia de populações humanas com a análise de seqüências do cromossomo X que sofreram pouca ou nenhuma recombinação. A equipe de Sergio Danilo Pena, professor da Universidade Federal de Minas Gerais e colunista da CH On-line , identificou uma dessas regiões no cromossomo X e analisou sua diversidade no genoma de 667 homens de diferentes continentes. Os resultados, publicados na semana passada na revista PLoS One , mostram que a maior diversidade de haplótipos dessa seqüência foi identificada na África, e a menor, nas Américas. As conclusões são coerentes com a hipótese de surgimento do homem moderno na África há 195 mil anos e com sua dispersão pelos outros continentes cerca de 60 mil anos atrás.

Baú intocado
Apesar de seu enorme potencial, a diversidade biológica brasileira não é aproveitada para a criação de novos medicamentos. Cientistas da área defenderam durante a reunião anual da SBPC o investimento em pesquisas para buscar a identificação de princípios ativos que atuem seletivamente em alvos terapêuticos específicos, com o objetivo de agregar valor à biodiversidade.

Catolicismo perde espaço no Brasil

O catolicismo brasileiro vem perdendo espaço para os evangélicos pentecostais, em franca ascensão. Os católicos eram 98% da população nacional em 1940, mas o número de adeptos vem caindo e chegou ao patamar mais baixo da história: 64% em 2007. Os evangélicos pentecostais, que eram apenas 2,6% em 1940, já alcançam mais de 17% da população brasileira.

Pela eqüidade da saúde do Brasil

Apesar dos esforços do governo federal para apoiar estudos em saúde, as desigualdades regionais no setor se mantêm. Para mudar esse quadro, é necessário investir em pesquisa, formação de profissionais e infra-estrutura para o desenvolvimento da ciência e tecnologia na Amazônia, como apontaram especialistas durante a Reunião Anual da SBPC.

Rumo ao ‘pneu verde’?

Um dos principais problemas associados ao uso de pneus é a poluição causada por seu descarte no meio ambiente. Agora, um material de base nanotecnológica desenvolvido por cientistas da Unicamp a partir do látex da borracha natural pode ser a chave para que, no futuro, sejam fabricados pneus recicláveis com qualidade semelhante à dos atuais e custo de produção menor.
'Júpiter quente' tem água na atmosfera

O planeta HD 189733b, situado a 64 anos-luz da Terra, não tem propriamente um ambiente amistoso: ele é um gigante gasoso onde a temperatura pode passar dos 1.000ºC. No entanto, este é o primeiro planeta extra-solar em cuja atmosfera se detectou a presença de vapor d'água. A descoberta é um passo importante na busca de um planeta similar à Terra que possa abrigar vida.

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