quinta-feira, 19 de março de 2009

Editorial


O time do Juventude, nesse ano de 2009, tem se mostrado cheio de complicações, desde a parte financeira até a qualidade do futebol dentro de campo. Não tem como as equipes evoluírem se Governo não aumenta os investimentos a cada ano. Não dá para cobrar tanto do Juventude, como bem disse meu irmão Rondinelle ontem lá em Paraíso. O que ele quis dizer foi que equipes como a de Palmas, Gurupi, Paraíso e Araguaína, cidades que possuem um comércio infinitamente maior que o de Dianópolis e que deveriam estar muito acima de nós, no entanto, estão todos quase que nivelados em uma mesma qualidade de elenco. Partindo dessa análise, nós estaríamos realmente muito bem servidos.

O Governo acha que é melhor investir milhões em grandes estádios, com capacidade para 15 ou 30 mil pessoas, sendo que a média por partida no estadual é de apenas 250 pessoas. Vejo que a real importância dessas obras está no retorno financeiro dos seus benfeitores, que através das empreiteiras podem lucrar. Em breve teremos estádios e não teremos mais times. Mais em breve ainda, como lá no Estado do Amapá, veremos os times querendo retornar, mas aí já teremos estádios em ruínas.

Se a desculpa é a falta de dinheiro, então que o Governo crie um projeto para que empresas privadas, com reais condições financeiras, possam investir nas equipes, tendo posteriormente alguns abatimentos fiscais. Que o estado possa também buscar condições de organizar uma “copinha” após o término do campeonato estadual, entre as equipes mais bem colocadas, para que não haja uma total migração dos atletas para outros estados. Para que serve uma “Secretaria” para tratar só de Esporte? Só para empregar? Pesar folha de pagamento? São projetos que deveriam partir dessa secretaria, que só sabe receber dinheiro e repassar dinheiro. Quando acabar o recurso já era, que as equipes se virem!

O Juventude de Dianópolis é uma equipe especial, pela cidade e pelo povo que representa. Cada jogador que chegar lá, tem que ter essa consciência. Não devemos deixar que mercenários apossem do time. Muito menos fiquem como titular. Temos que deixar bem claro, que antes do dinheiro, todo jogador que chega no Juventude, tem que ter o amor + garra, pois no produto dessa soma, teremos = a “Fúria”. Que tenha pouca qualidade, mas que pelo menos tenha raça e amor pelo time. Isso, infelizmente, só se adquire com pratas da casa. Portanto, nossa Dianópolis urge por atletas da casa. Por onde anda a juventude do futebol dianopolino?
Quem me dera se tivéssemos uma equipe profissional a 10 ou 20 anos atrás...