Outra é a da Paraíba, que tem à sua disposição 45 funcionários, sendo apenas 19 concursados, e um orçamento de R$ 720 mil anuais.Essas secretarias funcionam como representantes dos Estados junto ao governo federal e a vaga de titular é um dos cargos mais cobiçados. Segundo a Folha, o secretário consegue ascensão política e visibilidade, transita pelos ministérios e gabinetes de parlamentares, além de um bom salário e direito a carro com motorista. As tarefas do “embaixador” estadual incluem assessorar autoridades do Estado em visitas à Brasília, acompanhamento de matérias de interesse do governador no legislativo e no judiciário e representar o governador em solenidades.
Dos representantes dos Estados, quatro são ex-deputados federais; três são ex-senadores e três ex-ministros, pessoas fortes de gestões passadas, como Henrique Hargreaves, titular da Casa Civil de Itamar Franco, e Eduardo Graeff, que ocupou a Secretaria Geral da Presidência de Fernando Henrique Cardoso. Outros exemplos de indicações são de companheiros de partidos, como no caso de Pernambuco. O Maranhão tem como representante o irmão do governador, e o do Ceará admitiu que ganhou a vaga por ser amigo da família Gomes, do governador Cid e do ex-ministro Ciro.O secretário de Representação do Tocantins em Brasília, Carlos Patrocínio, também encaixa no perfil apresentado. É do mesmo partido do governador, o PMDB, ex-senador, chegou a se candidatar a deputado federal na última eleição, porém, no decorrer do processo, retirou-se para assumir a direção do Hospital Regional de Araguaína.
Tocantins R$ 2,5 milhões
Santa Catarina R$ 900 mil
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