quarta-feira, 15 de abril de 2009

Cachorro também não pode mijar no poste que já estraga os semáforos !

Esqueça a Avenida Teotônio segurado e vamos colocar, merecidamente, em cada queijinho das avenidas de Palmas o nome dos nossos políticos do passado e






A Organização Mundial de Saúde reconhece atualmente os acidentes de trânsito como um problema Mundial de Saúde Pública, problema para o qual a ciência ainda não desenvolveu remédio e cuja única solução é a conscientização “humana”. Diante dessa premissa, podemos dizer que o transito de Palmas, sem dúvida alguma, é um dos mais imprudentes e desrespeitosos do Brasil. O trânsito de Palmas é preconceituoso. Um exemplo está em nosso país, onde o pobre é para o rico, sinônimo de pessoa perigosa, sem costume, mal educada, enfim, um empecilho. Para quem anda de carro pelas ruas e avenidas de Palmas, o motoqueiro, o ciclista e o pedestre é a mesma coisa. São insetos, intrusos, pequenas muriçocas.

Além da proporção entre número de carros e número de acidentes, um fato que nunca foi analisado durante as pesquisas, é o de que a cidade de Palmas, diferentemente de outras cidades, possui ruas e avenidas bem planas e largas. Sendo assim, subtende-se que seria mais fácil dirigir e dividir o espaço com outros motoristas no trânsito. O plano diretor de Palmas, como é constituído hoje, mesmo cheio dos famosos queijinhos, eu diria que é excelente, se comparado ao de outras cidades bem maiores. O que falta aos motoristas é ter mais “civilidade”. Falta mais respeito com a vida do outro, paciência e principalmente humildade.

Com esse consumismo todo aflorando em nosso riquíssimo país emergente (que para mim ainda é terceiro-mundista nesse quesito), a vida de quem anda no trânsito é o que menos importa. Importa mesmo é o modelo, o ano, e o designe dos carros que circulam pelas ruas e estradas. É mais ou menos como o terno e a gravata colocados em um cidadão comum. Ele pode até mesmo ser um bandido, mas com tal vestimenta ele será bem tratado em qualquer lugar.

Esse mesmo automóvel que parecia ser a redenção do homem é seu maior algoz, mercê da irresponsabilidade e da impunidade que grassam em todo o País. O motorista faz o que quer. O pedestre não tem sequer noção dos mínimos deveres. Ai daqueles que ousam obedecer às leis do trânsito! São barbaramente fechados. São até mesmo objeto de escárnio. São vilões dessa trágica história de homicídios e vandalismo praticados por choferes que merecem estar atrás das grades, por se assemelharem aos mais perversos assassinos sanguinários.

Faz-se necessário que as autoridades e a sociedade tomem imediatas e enérgicas providências, forçando a mudança desse trágico curso, antes que seja tarde demais, para a salvaguarda de inocentes vidas humanas. É preciso recomeçar a campanha da vida pela vida. Porque, quando a vida humana, bem mais preciosa entre todos os demais, nada mais vale, é sinal de que o homem deve parar e fazer profunda reflexão, pois terá caído no fundo do abismo e há que se repensar o sentido de todas as coisas!

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