terça-feira, 21 de agosto de 2007

Ciência e Novidades...

Guaraná retarda avanço do câncer


Células de mama cancerosas proliferam mais lentamente em camundongos alimentados com a planta

Ilustração botânica do guaraná (Paullinia cupana). Imagem: Koehler's Medicinal-Plants . As sementes de guaraná, planta originária da Amazônia, podem impedir a proliferação de células cancerosas e o desenvolvimento de tumores, de acordo com pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). Camundongos alimentados com essa planta tiveram diminuição de 54% na quantidade de células cancerosas associadas a um tipo de câncer de mama chamado tumor de Ehrlich, o que retardou a progressão da doença e aumentou significativamente a sobrevida dos animais.






Leite ecológico

Uso de biogás em sistema de resfriamento de leite reduz emissão de gases do efeito estufa.

Os produtores de leite poderiam usar o próprio esterco dos animais para a obtenção do biogás, o que reduziria seus gastos com insumos energéticos.Uma mudança nos sistemas usados para resfriar o leite que será industrializado pode reduzir em até 75% a emissão de gases causadores do efeito estufa, como o metano e o gás carbônico, pelas fazendas leiteiras. Pesquisa realizada na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) propõe a substituição da energia elétrica ou de geradores a diesel por equipamentos que usam gás proveniente da decomposição de matéria orgânica (biogás). A estratégia visa beneficiar pequenos e médios produtores rurais, pois reduz os gastos com insumos energéticos.




Cientistas criam 'bateria de papel'

Material ultrafino capaz de armazenar energia pode dar origem a dispositivos de grande flexibilidade

Amostra da ‘bateria de papel’ desenvolvida no Instituto Politécnico Rensselaer. O material tem alguns centésimos de milímetro de espessura e pode ser dobrado, enrolado ou cortado sem perder a capacidade de armazenar energia. Ele tem cara, jeito e peso de papel. Mas não é papel. Trata-se de um material extremamente fino e flexível capaz de armazenar energia, desenvolvido por cientistas do Instituto Politécnico Rensselaer, nos Estados Unidos. Feito com celulose e nanotubos de carbono, o composto pode dar origem a uma nova geração de dispositivos eletrônicos.




Droga apaga memória do cérebro de rato

Uma substância inibidora de uma enzima que age no cérebro mostrou-se capaz de apagar experimentalmente uma memória de longo prazo em ratos. Após a injeção dessa droga, os roedores “se esqueceram” de um gosto desagradável. Os animais haviam sido treinados para associar o gosto da sacarina à sensação de náusea induzida por uma injeção de lítio depois do consumo dessa substância. Após esse aprendizado, os ratos passaram a recusar água com sacarina. No entanto, essa aversão desapareceu duas horas após os animais receberem a droga inibidora de uma enzima (retratada na imagem) do grupo das proteínas quinases. A droga foi injetada no córtex insular dos animais, onde acredita-se que sejam armazenadas as memórias relativas ao paladar. Nos experimentos conduzidos pela equipe de Yadin Dudai, do Instituto Weizmann de Ciência, em Israel, a droga mostrou-se capaz de apagar a memória do gosto desagradável mesmo 25 dias após a sua consolidação. Os resultados, apresentados na revista Science desta semana, indicam que a atividade da enzima em questão é essencial para manter as memórias de longo prazo – e não apenas para formá-las, como se acreditava anteriormente.




Loucos de amor

É comum ouvir os apaixonados dizerem que podem “fazer uma loucura” por amor. Força de expressão? Menos do que se imagina: um estudo de psiquiatras suíços mostrou que a paixão intensa tem de fato algo de patológico. Os cientistas concluíram que adolescentes na fase inicial da paixão se comportam como indivíduos hipomaníacos, com alguns dos sintomas comuns ao transtorno bipolar.

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