segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Enviado pelo Ilustre Wilson José


O aborto e a questão espiritual

O Brasil está em vias de aprovar a legalização do aborto. O Congresso Nacional, no momento, não está em condições morais de apreciar matérias de tal envergadura. E não se vislumbra nenhum indício de algum dia atingir tal plenitude. Num exercício de pura lógica, é fácil imaginar que essa farra toda é apenas uma artimanha (mais uma), para desviar a atenção da sociedade sobre a profunda e duradoura crise moral que aquela casa, vergonhosamente, tem patrocinado.A questão do aborto não diz respeito apenas ao cerceamento do sagrado direito à vida de um novo ser humano que brota sob os auspícios do milagre de Deus.
Há situações muitíssimo mais graves do que supõe a grande maioria das pessoas e até mesmo a ciência, principalmente esta, que tem muito mais a aprender do que já aprendeu até hoje, sobre as coisas de divinas. Tinha razão Shakespeare, quando disse: "Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que sonha nossa vã filosofia".O Espiritismo é, com certeza, o único segmento da sociedade que conhece e divulga, apesar da incompreensão da maioria, os catastróficos efeitos do aborto para o ser que reencarna, com ressonâncias negativas tanto no mundo material como no espiritual.O Espiritismo, que tem seu gerenciamento estabelecido pelo controle universal dos Espíritos Superiores, professa que a prática do aborto é crime contra a lei de Deus:
O Livro dos Espíritos (Questão 358):Pergunta - "Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?”
Resposta – “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre ao tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, porque isso impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.
"Os Espíritos superiores, através da Doutrina Espírita, afirmam que o ser humano passa a existir no momento da concepção, quando o espírito reencarnante se une ao novo corpo através do cordão fluídico e dele só se separa com o desencarne.Ante o exposto, de forma muito resumida, uma pequena colaboração para você se posicionar contra a legalização do aborto no Brasil, que visa atender vergonhosos interesses de uma minoria, que certamente nunca ouviu falar em Deus.
Veja no apêndice, uma emocionante história real, recentemente acontecida em Santa Catarina, onde o aborto, caso tivesse sido praticado, teria desaguado numa tragédia com conseqüências imprevisíveis.
Visão Espírita de um bebê
Esta história verídica, relatada pelo médico homeopata Ricardo Di Bernardi, um estudioso dos fenômenos espirituais, aconteceu na cidade de Florianópolis:"Inicialmente lembramos que anencéfalo, embora seja considerado sem cérebro, na realidade é portador de um segmento cerebral estando faltando regiões do cérebro que impossibilitarão sua sobrevivência pós-parto.A fim de colocarmos a visão espírita sobre este importante problema exemplificaremos com um caso real. Usaremos nomes fictícios. João e Maria eram casados há dois anos. A felicidade havia batido à sua porta. Maria estava grávida. Exultantes procuraram o médico obstetra para as orientações iniciais. Planos mil ambos estabeleceram.
Ao longo dos meses, no entanto, foram surpreendidos, através do estudo ultrassonográfico, com a triste notícia de que seu bebê era anencéfalo. Ao serem informados caíram em prantos ao ouvirem a proposta do obstetra lhes oferecendo o abortamento.
Posicionaram-se contrários oferecendo sua visão espírita.- Trata-se de um ser humano que renasce precisando de muito amor e amparo. Nós estaremos com nosso filho (a) até quando nos for permitido.
- Mas esta criatura não vai viver além de alguns dias ou semanas na incubadora. Disse o obstetra.
- Estamos cientes, mas até lá seremos seus pais.Guardavam, também, secretamente, a esperança de que houvesse algum equívoco de diagnóstico que lhes proporcionasse um filho saudável. Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intra-útero. Disseram quanto o (a) amavam. Realizaram, semanalmente, a reunião do Evangelho no Lar, solicitando aos mentores a proteção e o amparo ao ser que reencarnava.Chegara o grande momento: Em trabalho de parto, Maria adentra a maternidade com um misto de esperança e angústia. A criança nasce; o pai ao ver o filho sofre profundo impacto emocional tendo uma crise de lipotímia. O bebê anencéfalo, sobrevive na incubadora com oxigênio, 84 horas. Há um triste retorno ao lar.Passam-se aproximadamente dois anos do pranteado evento. João e Maria, trabalhadores do instituto de cultura espírita de sua cidade, freqüentavam na mencionada instituição reunião mediúnica quando uma médium em desdobramento consciente informa ao coordenador do grupo:
- Há um espírito de uma criança que deseja se comunicar.- Que os médiuns facilitem o transe psicofônico para a atendermos, responde o dirigente.Após alguns segundos, uma experiente médium dá a comunicação:
- Boa noite, meu nome é Shirley venho abraçar papai e mamãe.
- Quem é seu pai e sua mãe?
- São aqueles dois - disse apontando João e Maria.
- Seja bem-vinda Shirley, muita paz! Que tens a dizer?
- Quero agradecer a papai e mamãe todo o amor que me dedicaram durante a gravidez, sim, eu era aquele anencéfalo.
- Mas você está linda agora.Graças às energias de amor recebidas, graças ao Evangelho no Lar, que banharam meu corpo espiritual durante todo aquele tempo.
- Como se operou essa mudança?
- Tive permissão para esta mensagem pelo alcance que a mesma poderá ter a outras pessoas. Eu possuía meu corpo espiritual muito doente, deformado pelo meu passado espiritual cheio de equívocos. Fui durante nove meses envolvida em luz. Uma verdadeira cromoterapia mental que gradativamente passou a modificar meu corpo astral (perispírito). Os diálogos que meus pais tiveram comigo foram uma intensa educação pré-natal que muito contribuíram para meu tratamento. Eu expiei, no verdadeiro sentido da palavra. Expiar é como expirar, colocar para fora o que não é bom. Eu drenei as minhas deformidades perispirituais para meu corpo físico e fui me libertando das minhas deformidades. Como meus pais foram generosos, meu amor por eles será eterno.- Por que estás na forma de uma criança, já que te expressas tão inteligentemente?
- Por que estou em preparo para retorno. Dizem meus instrutores que tenho permissão para informar. Meus pais têm o merecimento de saber. Devo renascer como filha deles, normal, talvez no próximo ano.Após dois anos renasceu Shirley, que hoje é uma linda menina de olhos verdes e cabelos castanhos, espírito suave e encantador."

Advogado, técnico de segurança do trabalho e consultor de empresas na área de saúde e segurança do trabalho.

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