Sem palavras e sem voz o meu coração apertou forte quando abri o site dno on line hoje, e insisti que fosse apenas uma brincadeira....Mas quem há de brincar com isso?...Quero partilhar aqui com toda família Wolney os sentimentos e os sofrimentos que sei que neste momento todos estão passando...Por diversas vezes eu pude conversar com Hugo (como eu o chamava). Já trocamos idéias e ideais muitas vezes até por horas...Dentre muitos temas, até mesmo sobre este assunto tão impróprio para determinadas ocasiões nós já havíamos discutido.
Lembro-me que havia dito para ele neste dia, com palavras mais simplificadas do que estas, mais ou menos assim:
“Hugo, nós perdemos amigos, parentes, familiares, pessoas muito queridas, mas nunca a gente se acostuma com tais perdas... Não é mesmo? O tal do sofrimento cresce dentro da gente sempre na razão inversa e direta da afetividade. Pensamos que ela só bate na porta dos outros, nunca da nossa, até que sejamos atingidos em cheio por ela. Contudo meu nobre amigo, morremos a cada dia, hora, minuto, segundo, depois que estamos aqui nesse mundo! Sempre li e ouvi falar que a morte é, na sua essência, “romântica”, pois sua certeza faz com que amemos com exuberância as nossas vidas...Hugo, que Deus te receba de braços abertos cara ! Um forte a abraço a toda família...
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