MINHA MÃE
Quantas vezes mais,
enquanto moravas ao seu lado,
enquanto moravas ao seu lado,
gostaria de ter te beijado antes de me ir,
acariciado tuas mãos, sentido o teu calor,
acariciado tuas mãos, sentido o teu calor,
eu não sei dizer!
Sei o que muito que falei, foi insuficiente,
diante da necessidade que sinto de chamar-te, mãe.
Nome doce, meigo, tão pequeno,
de tão grande significado!
Maior, muito mais do que posso imaginar,
pois, és o amor em pessoa e por assim ser,
ninguém pode avaliar o teu tamanho.
Gostaria de ter sido para ti, mãe,
no mínimo, o que foste até aqui para mim.
Ter te falado com a mesma doçura que em toda tua vida me falaste,
onde quer que eu vou,
carrego comigo dentro de mim,
carrego comigo dentro de mim,
a tua voz, dizendo-me: meu filho!
São tantas e tantas coisas que gostaria de te falar,
mas faltou-me e falta-me a grandeza que sempre foste e que és.
Mãe, neste dia que é teu, também meu,
pois tudo que foi teu e é, nunca deixou de ser meu.
Sou reconhecido e agradecido por tua dedicação e amor por mim.
Resta-me ainda, te dizer do fundo de minha alma,
em profundo silêncio,
que ecoa por todo o universo,
que não deixarás de sentir,
que te AMO MUITO.
Mário Sérgio Mello Xavier
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