segunda-feira, 11 de junho de 2007

EDITORIAL


Meu Poema nº 1
...
...Quando eu escrevo,
Costumo fluir de mim e cavalgar por espaços adversos
Onde matéria nenhuma consegue penetrar
A não ser a nona essência das palavras.
Plasmo um verso;
filtro canções...


Esotéricas verdades,
meus sentimentos
Exponho ao deus dará minha loucura.
E rio de mim mesmo,
vendo escorrer-me em textos e poemas.

Quando escrevo
Ergo castelos de signos bem traçados
Oriento a nau de meus muitos segredos
A se deixar filtrar por entre as brumas;
Até amanhecer na aurora das escritas.
Como sol - irradiando felicidade!
Quando escrevo,
gesticulo em silêncio com meus sonhos
Pinçando do fundo do meu oceano,
não pacífico,
A atlanticidade de emoções que partilho.


Eu sou de um Tocantins de artistas
De um rio enorme, ao norte dos meus amores
Vivo,
Na luminosidade da palavra
No brilho fascinante de quem me ver escrito
no tesouro dos meus encantos já largados.

Eu sou o que sou e o que fui
E serei o que já era...
Pois compete a todo poeta e vagabundo ser.
E palmilhar as ruas todas de estrelas
Mesmo que depois de ausente,

Alguns fiquem atordoados...
Atoleimados!
Lendo-me ainda um dia...

Mário Sérgio Mello Xavier
Dono do site

Nenhum comentário: