quinta-feira, 14 de junho de 2007

RAPIDINHAS...

A Ditadura do Carbono

Matéria bastante impressionante no Estadão de hoje:
"Ditadura do CO2 vai reger planeta, diz cientista Australiano prevê fim da liberdade se emissões não forem cortadas já"

“Ainda neste século vai chegar o dia em que a influência humana sobre o clima superará todos os outros fatores. Então, as empresas seguradoras e as cortes de Justiça não poderão mais falar em fatalidade, porque mesmo o menos racional entre nós poderia ter previsto as conseqüências. E o judiciário enfrentará a culpa proporcional e a responsabilidade por ações humanas resultantes do novo clima. E isso, eu acredito, vai mudar tudo.”
(...)

CONTROLE TERMOSTÁTICO
Em um cenário em que as emissões de gases-estufa sejam reduzidas um pouco, mas ainda haja danos aos ecossistemas terrestres, será necessário estabelecer uma espécie de agência reguladora do clima, ou uma Comissão Terrestre para Controle Termostático, como escreve Flannery em seu livro, que poderá, “por necessidade”, invadir questões de soberania.
Segundo o climatologista, essa comissão seria responsável por arbitrar sempre que os acordos não forem honrados e onde o carbono seqüestrado é perdido. Isso exigiria um novo tipo de cooperação internacional sobre o uso dos mares e do solo. “E à medida que a crise climática se aprofundar, a comissão poderá ser chamada para arbitrar naqueles casos em que uma nação esteja sofrendo grande desvantagem como resultado do clima alterado, enquanto outras prosperam.”

Conforme a situação geral piorar, o jeito vai ser voltar os olhos para o tamanho da população mundial, que, Flannery acredita, é a raiz do problema. Nesse ponto ele prevê a comissão se transformando em uma espécie de governo mundial orwelliano, com moeda e exército próprios, controlando cada pessoa. “Se nos atrasarmos em nosso combate contra a crise climática, a ditadura do carbono pode se tornar essencial para nossa sobrevivência.”"
Voltarei a discutir isso em breve.


escolasempartido.org

Seus professores de história e geografia eram comunas? Os caras ficavam martelando que o Brasil é pobre por causa do capitalismo/imperialismo? Que precisamos romper com "tudo isso que está aí", que o modelo agrário-exportador perpetua a concentração de renda, etc.? Se vc sobreviveu à doutrinação do primeiro e segundo graus com alguns neurônios intactos, o EscolaSemPartido vale uma visita.



O contrabando como desobediência civil legítima

preço de um Nintendo Wii lá fora: R$ 700,00 (US$ 350,00)
frete+seguro (ok, é chute): R$ 70,00

preço+frete+seguro: R$ 770,00

Imposto de Importação (20%): R$ 154,00

IPI (50%): R$ 462,00

PIS/Pasep (1,65%): R$ 22,40

Cofins (7,6%): R$ 103,18

ICMS (25%): R$ 503,86

TOTAL: R$ 2.015,43

Lula acende a chama do Pan em Brasília...

"Atocha, Renan! Atocha!"...


Menino fica com panela entalada na cabeça em MG

Um garoto de 2 anos ficou com uma panela entalada na cabeça nesta segunda-feira, na cidade de Governador Valadares (MG).Segundo a avó do menino, o fato aconteceu quando ele brincava com outros amiguinhos na sala da casa onde a família mora. "Foi tudo muito rápido. A mãe dele estava se arrumando para ir pra aula quando ele pegou a panela. A gente só viu quando quando ele veio correndo pedindo para alguém tirar a panela da cabeça dele," contou a dona de casa Geralda Gonçalves Pimenta da Silva, 58 anos.Como o menino chorava muito, a família resolveu chamar o Corpo de Bombeiros. Os militares usaram óleo de cozinha e detergente para retirar a panela da cabeça do garoto, que não ficou ferido nem precisou de atendimento médico. "Foi só um susto. Graças a Deus agora ele está bem", agradeceu dona Geralda.

Enquanto isso, em Congonhas...

Todo mundo gosando...



O genoma não é mais aquele

Junho de 2007 será possivelmente lembrado nos livros de história da ciência como o mês em que mudou nossa visão sobre o funcionamento do genoma. Após concluir a mais detalhada análise já feita de uma pequena fração do genoma humano, um consórcio internacional de cientistas se deu conta de que é preciso rever alguns conceitos básicos da genômica.

PF chegou a investigar lobby sobre ministro das Cidades

A Operação Navalha da Polícia Federal investigou em seu início suposto tráfico de influência exercido no Ministério das Cidades. O primeiro relatório da operação indica a existência de gravações telefônicas relacionadas à pasta e diz que o ministro Márcio Fortes (PP) era alvo de assédio criminoso por parte do ex-presidente da legenda Pedro Corrêa, deputado cassado devido ao mensalão.

O texto assinado pelos delegados da PF Andrea Tsuruta e Antonio de Pádua Vieira Cavalcanti é datado de 19 de outubro de 2006 e cita arquivos de grampos com os títulos "Áudios Ministério das Cidades" e "Conduta Pedro Corrêa".
Ontem, o "Painel" da Folha noticiou que a PF tem em seu poder gravação de pelo menos três telefonemas entre o ministro Márcio Fortes e o lobista Sérgio Sá, preso sob a suspeita de auxiliar a empreiteira Gautama na fraude a licitações.

A empreiteira é apontada pela PF como a chefe do esquema de fraude a licitações e obras públicas desvendado pela operação. O "braço" da Gautama que atuaria no ministério, entretanto, não seria Sergio Sá, mas outro lobista que prestava serviços à empreiteira, Flávio Candelot, que foi diretor da Secretaria de Política Urbana (hoje Ministério das Cidades) entre 2001 e 2003, na gestão Fernando Henrique Cardoso.

"Flávio Candelot também conta com o apoio do ex-deputado federal Pedro Corrêa, o qual se encarrega de fazer tráfico de influência junto ao ministro das Cidades, Márcio Fortes, e ao secretário-executivo, Rodrigo Figueiredo, a fim de tentar conseguir aprovar portaria e reunir pessoas para agilizar e facilitar o recebimento de verbas públicas por parte da organização criminosa", diz o texto.

Já a representação da PF que quase sete meses depois serviu de base para a deflagração das mais de 40 prisões não cita mais o ministro. Datado de 8 de maio, o documento diz apenas que Candelot participava da quadrilha e que seus principais contatos eram Pedro Corrêa e Rodrigo Figueiredo.

Figueiredo nega ter sofrido influência política e diz que suas conversas com Candelot foram estritamente técnicas. A Folha não localizou Corrêa ontem. A PF disse que Márcio Fortes não foi investigado.

A Folha localizou um diálogo gravado entre Pedro Corrêa e Flávio Candelot em que o nome do ministro é citado. Na conversa, gravada em 6 de julho de 2006, o ex-deputado repassa a Candelot orientações que o ministro teria lhe dado para que fosse concretizada obra de saneamento básico em Sinop (MT), investigada na Operação Navalha. "Márcio falou na minha frente agora com o Superintendente de Negócios, lá em Cuiabá", diz Corrêa.

Que pena!

O PT, tão lincado ao sofrer do brasileiro em épocas que não distam tanto, depois que chegou à Brasília esqueceu a lição primordial de fazer-se voz dele e passou a desdenhar de quem o conduziu ao império do poder. Que o diga a ministra do Turismo, Marta Suplicy, ao se desculpar hoje pela "frase infeliz" feita no lançamento do Plano Nacional de Turismo 2007-2010. Mais cedo, questionada sobre a crise nos aeroportos, ela afirmou: "Relaxa e goza porque você esquece todos os transtornos depois".
Que pena!

O PT engessou-se no poder a exemplo de partidos conveniados e que executaram ao longo de décadas o suplício de esquecer o povo, imaginando-se governar com ele. Agora, no poder, o PT parece olvidar - olvidar é tão chata essa palavra! é melhor escrever - parece esquecer de vez, toda uma trajetória de lutas para dignificar essa Nação. Quem sabe, amanhã (ou depois) venham dizer que o PT não sabia de nada, era ingênuo demais - pegando o exemplo do irmão do presidente, o Vavá, que mesmo simplório aprendeu a traduzir o "I Lobby You" tão bem, que é capaz de ter feito inveja aos políticos amortalhados do PFL, PDMB, PSDB e outros menos votados - hoje em dia, depois que o povo sofreu com eles os seus desgovernos. Que pena, ministra! que a senhora tenha se traído à la Clodovil, politicamente incorreto pela sua incontinência verbal.

Governo evita adesões e emperra CPI da Navalha

Sem 15 votos do DEM, a oposição não conseguiu avançar ontem na coleta de assinaturas em favor da criação da CPI da Navalha e deixou para hoje um último esforço. No sentido contrário, o líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE), fez até corpo-a-corpo no plenário para evitar novas adesões à proposta de investigação sobre o envolvimento de parlamentares na máfia das obras. No início da noite, o número de assinaturas era o mesmo da véspera: 172, apenas uma a mais do que o mínimo necessário para instalação da CPI.

"Vou criar o departamento anti-CPI na liderança, porque não faço outra coisa", brincou o líder do governo depois de convencer dois parlamentares do PMN a não assinarem o pedido de CPI. O requerimento foi levado até o plenário pelo deputado Júlio Delgado (MG), da ala independente do PSB. "Com 172 assinaturas, estamos no limite. É melhor esperar mais adesões, porque os líderes do governo já estão até com requerimento pronto para retirada de assinaturas", afirmou, depois da tentativa frustrada de ampliar a adesão com o PMN.
O líder do DEM na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS), também não escondia o constrangimento, uma vez que boa parte dos deputados da Bahia e de Sergipe se recusaram a apoiar a CPI por causa da suspeita de envolvimento do deputado Paulo Magalhães (DEM-BA) e do ex-governador sergipano João Alves Filho no esquema de corrupção para beneficiar a Construtora Gautama, tida como chefe da máfia. Também não assinaram o pedido de criação da CPI deputados do DEM do Maranhão e do Piauí. "Ainda estou tentando fazer alguns assinarem. Mas não dá para botar a culpa na gente", disse Lorenzoni.

Embora tenha proposto a CPI por causa do desvio de verba pública que a Operação Navalha vem investigando, a oposição trabalha para incluir nela a Operação Xeque-Mate, por causa da suspeita de envolvimento de Genival Inácio da Silva, o Vavá, e de Dario Morelli Filho, respectivamente irmão mais velho e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se a CPI da Navalha naufragar, a tentativa da oposição será emplacar a CPI dos Jogos Ilícitos, proposta pelo tucano Carlos Sampaio (SP). "Precisamos ter humildade para saber que a oposição sozinha não consegue 171 votos para abrir uma CPI. Temos que ter 40 ou 50 votos do outro lado (governistas)", reconheceu Lorenzoni.

A inocência dos lambaris Lula enfim falou sobre Vavá.
"Lula disse que a Polícia Federal procurava um cardume de pintados e encontrou um lambari. Ou seja: a PF procurava peixes grandes na rede do tráfico de influência mafiosa dos caça-níqueis e encontrou em Vavá um peixe pequeno.

Segundo o próprio Lula, portanto, seu irmão mais velho é um peixe pequeno da contravenção. E, ainda segundo o presidente da República, Vavá é inocente. Está consagrada, então, pelo primeiro mandatário, a liberação dos pequenos delitos. Pediu ¿dois milhão¿ mas só queria dizer dois mil? Leva. Está liberado. Segundo Lula, Vavá está 'mais para ingênuo do que para lobista'.
Entenderam? Não é que ele não seja lobista, mas... Bem, é um lobistazinho. Um lobista matuto e boa gente, quase inofensivo. E o argumento definitivo do presidente: ele duvida que Vavá tenha conseguido qualquer favor em algum ministério. Isso, segundo Lula, o inocenta. Doravante, se um batedor de carteira atravessar toda a Avenida Paulista tentando assaltar os transeuntes e chegar ao final sem ter conseguido roubar ninguém, será declarado inocente. Não toquem nele. Ele não fez mal a ninguém. Esperem que ele consiga suas primeiras carteiras para, então, sair correndo atrás dele.

Lambaris, evoluam à vontade por aí. Mas não se atrevam a virar peixes grandes. Está criado o Padrão Vavá de delinqüência. Até essa medida, o crime não é mais crime. É só ingenuidade.

" de 'tutty', um pouco

Dica cultural Se você, como eu, boiou geral na estréia na microssérie 'A pedra do reino', no próximo capítulo experimente apertar a tecla SAP. Não custa nada tentar."

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